LUIS DA PALHA
Luís Correia da Silva era filho de Benedito Correia, natural da Fazenda Palha, casou-se com Dona Cândida e dessa união, nasceram 21 filhos. Ficando viúvo, casou-se pela segunda vez, com Dona Júlia Correia da Silva, vinda do sertão de Canudos, e tiveram 11 filhos. Todos viveram nessa localidade da Fazenda Índios, que devido a abundância dos ouricurizeiros, foi denominada Fazenda Palha. Desenvolveram a agricultura como atividade principal, com o cultivo de feijão, mamona, milho, frutas e a mandioca, com grande produção de farinha, tapioca e beiju. Também, dedicaram-se a pecuária, com rebanho de gado bovino e equino.
ROSÂNGELA, BISNETA DO FREI SABICO
Rosângela Simplício Vieira nasceu em Santo André, São Paulo, a 20 de fevereiro de 1963, filha de Valdemiro Simplício Vieira e de Flora da Silva. Os seus avôs paternos são: Sebastião Simplício Vieira e Maria Rita da Cruz. Sendo seus avôs maternos: Jacinta Maria da Silva, filha de Sr. Basílio e de Dona Auta Maria de Jesus. E paternos: Elias Bispo de Souza, filho de Felisberto Dias Bezerra (Tio Sabico) e de Maria Gonçalo de Souza. Ela é casada com Manoel Messias dos Santos, cujos filhos são: Raquel, Raíssa e Moroni.
No Natal do ano de 2006, eles vieram a Caldeirão Grande obter informações sobre seus antecedentes, conhecer o lugar onde viveram as suas origens; ela que há muitos anos, dedica-se à pesquisa da genealogia da família, produzindo os respectivos gráficos de linhagem, mostra conforme o exposto, que Rosângela é portanto, bisneta do tão conhecido Frei Sabico, irmão de Norberto Dias Bezerra, que até então, não se tinha essa informação.
SEU DURVAL NASCIMENTO
Seu Durval, baiano, sertanejo de Cansanção, personagem que se identifica como fotógrafo pioneiro de Caldeirão Grande. Viajou por alguns lugares e viveu no Paraguai. Naquela época, não existia concorrentes, mas quem não se recorda das fotos de binóculos do Relampinho e de Coló fotógrafa?
Com grande dedicação, ele registrava todos os eventos como batizados, casamentos e comparecia às residências, igrejas ou às feiras livres com novidades. Aprimorou-se na função de fotógrafo, substituindo sua antiga máquina por outra trazida de São Paulo, através de Celso de Dona Nega. Passou por atividades, como vendedor, lavrador e nessas oportunidades não se esquecia de passar às pessoas suas histórias e experiências. Interpretava a Bíblia com autonomia de crente, como membro emérito fundador da Igreja Congregação Cristã no Brasil, nesta cidade. Do seu segundo casamento com Dona Celindalva, nasceram as três filhas: Débora, Damaris e Davania. Atuou como conselheiro voluntário na defesa das crianças e adolescentes. A doença o fez esquecer-se de tudo e de todos por vários anos, porém o seu retrato, pelos seus feitos, permanece na memória dos caldeirãograndenses.
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