JOÃO BEZERRA

Residência do Sr. João Bezerra e familiares
à Rua Euzébio Bezerra

JOÃO BEZERRA nasceu em 27 de janeiro de 1917 e faleceu aos 86 anos de idade. Filho de Euzébio Bezerra e Petronília, Tia Petu, casado com Dona Bimbinha, assim conhecida de todos. O seu nome era Carmelina Alves Brasileiro, viviam na Rua Euzébio Bezerra, junto aos seus familiares.

A sua existência entre nós, ficou marcada pelo exemplo de coragem e luta, contribuído efetivamente como cidadão caldeirãograndense pela personalidade de otimismo e fé, pela amizade e alegria peculiar, que normalmente, transmitia a todos.

Grande contador de anedotas, histórias e piadas, sempre bem humorado, repentista, criativo e inteligente, costumava anotar os acontecimentos e datas. Seu espírito divertido, o fez um artista da época, transmitindo valores da cultura milenar, confeccionando e apresentando o tradicional “Judas” e respectivo inventário, atraía centenas de pessoas à praça, para assistir a queima do boneco, divertindo crianças, jovens e adultos.

Dotado de capacidades, a exemplo de seu pai, exerceu atividades diversas. Como Servidor Público Municipal, foi fiscal, recenseador, agente da SUCAM, por vários anos. E como agricultor, dedicou-se também ao cultivo do fumo, na qualidade da preparação das cordas e bolas do produto. Viajou a São Paulo, com o objetivo de trabalhar e de adquirir experiência, de onde trazia muitas novidades.

Destacou-se ainda na fabricação caseira de doce de banana, vinagre, sabão de massa e perfume. Tinha o conhecimento sobre as “Simpatias” e as ervas na preparação de chás e remédios. Esse artista, por natureza, utilizava as coisas mais simples, tais como: casca de melancia, madeira, lata, barro, etc., para confeccionar brinquedos, quebra-cabeça, objetos interessantes.

Maria Eulina (filha de João Bezerra) e Marinalva (à esquerda)

A sua História representa rico e importante legado aos seus oito filhos, aos cinquenta e cinco netos, trinta e cinco bisnetos, às gerações. Por essa razão, você permanece, João Bezerra.