terça-feira, 5 de junho de 2018

BANDA DE PÍFANO, ROMARIAS...

BANDA DE PÍFANO


A Banda de Pífano ou Pífaro, também conhecida de Conjunto Calumbi ou Zabumba, de origem muito antiga, é um conjunto instrumental de percussão e sopro, cujos pífanos vieram da Suíça no tempo de Maurício de Nassau.

Na feição nordestina é uma criação do mestiço brasileiro que com sua criatividade e intuição musical adaptou o instrumental, dando-lhe a forma típica pela qual é conhecida no folclore brasileiro. Tudo é tocado de ouvido e passado de pai para filho, de geração a geração.

Em Caldeirão Grande, como em grande parte do Brasil, se vê reunir grupos de pífanos para animar festejos, comemorações, reisados, novenas, corridas de cavalos etc., principalmente no meio ruralista, a exemplo, as comunidades de Patos, Santo Antônio, Queimada Grande, Quilômetro 30 e de Riachão cujos componentes, Elísio (Zelinho), Amadeu, Pedro, e Aristides, no ano de 2002 levaram essa arte musical a capital baiana, quando fizeram uma bonita e atrativa apresentação no palco da Feira do Interior em Salvador.

Sabe-se que não existe nenhuma medida de apoio ou incentivo para sua manutenção. Desta forma alguma coisa deve ser feita nesse sentido afim de que seja preservada essa cultura musical popular apreciada por muitos e não venha a acontecer o seu desaparecimento.

ROMARIAS

As fotos mostram romeiros de Caldeirão Grande que chegam a Gruta do Bom Jesus da Lapa.

As romarias e devoções são de tradição muito antiga. As pessoas de diversos lugares costumam visitar anualmente seus locais de devoções, em busca de graças e da cura, como as romarias feitas na nossa região, às cidades baianas de Santa Luz, Monte Santo e principalmente a Bom Jesus da Lapa, para onde se desloca um grande número de romeiros todos os anos em caminhões e de ônibus, rezando e cantando pelas estradas. Depois do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. No Brasil, Bom Jesus Lapa ocupa o segundo lugar de devoção.
Bom Jesus da Lapa
Em tempos passados essas viagens eram realizadas a pé, a cavalo, de acordo se tem conhecimento de pessoas da região, levando dias e dias caminhando, sem nenhum perigo, tomados pela fé, ânimo e o entusiasmo dos companheiros. As romarias se tornavam divertidas, ocasião esta, que se fazia amigos, simbolizando uma marca na vida de cada qual, além da devoção, se tornando um costume da gente e do lugar.

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