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Igreja do Bom Jesus da Glória Jacobina (Igreja da Missão) |
As Missões foram criadas a partir de 1666, pelos Missionários Jesuítas Franciscanos e Capuchinhos, que penetraram nestes sertões para catequizar o silvícola, seguindo a trilha dos bandeirantes que procuravam ouro, esmeraldas, prata e salitre. Nesta época, foi criada a Missão de São Gonçalo do Salitre, no meio dos índios Sapoiás, outra numa aldeia dos índios Paiaiás. Os frades franciscanos criaram a Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy em 1697. As do Bom Jesus da Glória de Jacobina e de Nossa Senhora das Grotas de Juazeiro, em 1706.
JACOBINA – cidade do ouro abençoada por Nossa Senhora da Conceição.
Em 1705, a infanta de Portugal D. Catarina, concede a primeira licença para erguer uma igreja nas terras de Jacobina, a pedido do cidadão Antônio da Silva, morador e dono das terras.
Em 1706, foi fundada a Missão do Senhor Bom Jesus da Glória de Jacobina, entre os índios cariris (paiaiás), durante o governo do 5º Arcebispo da Bahia, Dom Sebastião Monteiro da Vide. A Igreja (foto acima) na Rua Missão ainda existente nos dias de hoje.
A freguesia Velha de Santo Antônio de Jacobina foi criada nas extensões de terra que tinham início na cachoeira de Paulo Afonso, passava pelo rio de Contas e se prolongava até os Montes Altos. A sede inicialmente era uma aldeia indígena dos cariris, catequizada pelos Franciscanos, que a partir de 1697, tornou-se freguesia com o orago de Santo Antônio de Jacobina, dando origem ao município.
Com a descoberta das minas de ouro, tornou-se corrida dos bandeirantes portugueses e paulistas no princípio do século XVII e, em 1758, é elevada à condição de cidade.
Os fazendeiros portugueses dão início por essa época à matança de índios e a queimada de suas aldeias com a finalidade de se apossarem de suas terras.
O folclore na região demonstra a lembrança das pessoas que desapareceram em consequência da fome, da peste e de outras causas não menos violentas. Certos ritos mostram pessoas a derramarem sangue para lembrar as chacinas dos índios massacrados. Já a tradicional roda de São Gonçalo, simboliza a alegria para com a vida.
Os conflitos de terra, os crimes de grilagem foram se espalhando por toda a parte e se tornando tão sérios, causando problemas graves, como a morte de muitas pessoas, ao decorrer do tempo.
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